O "Pobo" e o "Binho"!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Os "Cabeçudos".


O que faz aumentar a minha adrenalina
É, no início da manhã, ver um cabeçudo!
Fico eufórico e gosto de o olhar de frente
Para vê-lo desviar a cabeça e disfarçar…
Os cabeçudos são animais muito delicados,
Dedicados culambistas, sempre solícitos,
De sorrisos forçados, designados por “amarelos”,
Palavras afectuosas para aquele tipo de gente,
Que conhecemos como parasitas, malta fina,
Que começam com nada e acabam com tudo.
Assim os cabeçudos dedicam-se a caçar
Os incautos, porque estes marmelos,
Sem que se dê conta, movem-se pela intriga,
No silêncio e na sombra, mas expeditos
Lá fazem chegar ao destino os seus recados…
A divulgação da vida alheia continua presente
No apetite dos parasitas, por ser prática antiga.
Há quem considere que sejam um mal necessário
Mas, sinceramente, penso precisamente o contrário!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A Palha Verde.


Depois de tantas coisas estranhas que tenho verificado no mundo laboral que me rodeia, de uma inércia atroz, cada vez tenho mais a impressão da necessidade de se comprarem uns pares de óculos de sol verdes, para aqueles que desejam ver a palha viçosa e irresistível, após um Verão seco e repleto de moscas varejeiras!

É escusado esperar pela água dos céus, para regar este alfobre de idiotas, que a única coisa que sabem fazer é juntarem-se amiúde, para que se note bem a dimensão da sua estupidez.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Há Dias assim!

Há Dias que não nos convencem, pela sua (aparente) candura, pelas suas "falinhas mansas"... Esses Dias são autenticos mestres de manipulação, de cedências com contrapartidas calculadas sobre os que estão "por baixo", procurando ardilosamente a subserviência deles.
Há Dias que pretendem o brilho, à custa da coscovilhice e do oportunismo, sempre ávidos de umas "migalhas" sujas, para sobreviverem na MERDA.
Há Dias cegos, de mal-disfarçada ambição, desconhecedores absolutos da efemeridade do tempo e da situação.
Há Dias que preferem a falsidade dos vermes à veracidade dos que provam o seu empenho e o seu profissionalismo, por uma única razão - cobardia!
Há Dias que não têm qualquer vocação para desempenharem certos cargos, mas que os aceitam, na procura desesperada de protagonismo e privilégios, que de outro modo não possuiam competência para obtê-los.
Há Dias que, sinceramente, não deixarão saudades num futuro, que se pretende de mudança porque se tornarão insignificantes...