O "Pobo" e o "Binho"!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Memórias Jôcosas.

Pelas valas do Domws, pouca terra projectada à pazada, fizeram do meco, ginasta, a transpor muros para dentro de quintais, na violação de propriedade privada... não é sr. Jôcoso? E depois das aventuras com a piquena do "Congo", daquelas "brincadeiras" surgiu um rebento a quem o papá não deu o nome... não é sr. Jôcoso? E aconteceram os estudos nocturnos, ou, no seu caso, noctívagos, quando iam chamá-lo às tascas, para participar etilicamente nas aulas de história e concluir, com o tal empurrãozinho o "trampolim", para o seu (bacharelato?) diploma... não é sr. Jôcoso? Agora, alto lá consigo! Quem diria que, depois deste percurso tão nobre e distinto, V. Exa. se tornaria numa personalidade tão respeitável... sr. Jôcoso?! Humildemente, não posso deixar de o felicitar e de render-lhe tão importante homenagem, perante o seu "imaculado" carácter... Jocoso!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Golid e Davias.

Esta é a versão, mais recente, da história de Golid e Davias, para que se conheçam as suas dualidades. Blá, blá, blá, blá, blá, blá, e quando Golid foi encontrar Davias, vivendo, mais a sua prole miserável, numa casa igualmente miserável (se se podia chamar "casa", àquilo!), Golid (desconhecendo a raça verdadeira de Davias), pensou logo em ajudá-lo, oferecendo-lhe várias oportunidades, para ele melhorar a sua nojenta vida. É claro que Davias, com a carga de defeitos natos, que possui, mas, burro, de certeza que não é, mais ainda com o seu ar, aparentemente inofensivo e angélico, foi ganhando as simpatia e amizade de Golid, até chegar, rapidamente, onde queria; óbvio, estavam a oferecer-lhe o purgatório e ele, desejava era o Céu. Pois bem, Golid, na sua boa-fé, jamais suspeitou que tinha próximo e constantemente, um verme viscoso, rastejante e repugnante, que, depois de estar servido, nada mais se propôs fazer, do que tentar iliminar Golid, prejudicando-o com todos os meios insipientes (a intriga, a difamação, o insulto, o atentado material - sobretudo por INVEJA), com a ajuda de alguns volantins, "May Be Men", seus aliados nesta causa ignóbil. Moral da história: Como se pode conhecer um verdadeiro filho de Meretriz (este, com pedigree)?

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A Cobra e o Pássaro.

Enquanto o pássaro, goza de uma liberdade imensurável, chilreando o prazer de viver, cada vez mais com intensidade notória, é-lhe reconhecida a origem ovípara e o aconchego de uma plumagem conveniente para o rigor do inverno e castigo do calor do verão. Diga-se que é uma ave, um ser maravilhoso...
Por seu lado a cobra, animal rastejante, viscoso e (aparentemente) repugnante, silenciosa e predadoramente, sendo ovovivípara, envolvida por um conjunto de placas escamosas, adapta-se mais às temperaturas elevadas, hibernando com o frio, depois de ter acumulado calorias suficientes, para se manter nesse estado. Poder-se-á considerar um rétptil e um representante da depreciação maquiavélica...
Quantas, mas quantas vezes este animal, numa paciência ilimitada, não ataca e devora o pobre e indefeso passarinho!?

domingo, 17 de outubro de 2010

Volantins.

Se algo me incomoda, verdadeiramente,
São os volantins, raça ignóbil,
Parasitas (in)convenientes aos poderosos,
Quais hospedeiros passivos, insignificantes!

Tolerância, por "necessidade", falsidade,
Mediocridade neste tipo repelente,
Para lhes tornarem a vida fácil,
E indubitável, igualmente odiosos,

Não passam despercebidos, por farsantes,
Na sua ambição de se engrandecerem
Rápidamente, com a moleta da oportunidade.

Os volantins, proliferam num meio,
Que lhes permite o anseio
De se lhes proporcionar o que pretenderem!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A Lebre e o Cágado.

Era uma vez uma lebre "de corridas" que se vangloriava, a cada momento, considerando-se um animal superior, comparativamente aos outros animais, nomeadamente ao cágado... o pobre cágado, com a lentidão de que foi dotado, não podia, ou melhor, achava que não devia competir com a lebre, dada a diferença antagónica que se constatava, entre ambos.
Contudo, um dia e após tantas ironia e persistência, por parte da lebre, o cágado aceitou o desafio da lebre, para percorrerem certa distância e encontrarem um vencedor, na forma mais rápida de chegar ao fim.
Pois, a lebre, pela presunção que a caraterizava, resolveu fazer uma paragem a certa altura do percurso para tirar uma "sesta", e assim desfrutar da vantagem que levava em relação ao cágado; Mas, para sua surpresa, ao cabo de algum tempo, acordou de repente e deu-se conta, sabem do quê?
De que o cágado lhe estava a ir ao pacote!